domingo, 25 de novembro de 2012

Saudades de volta (II)

Passei a(s) semana(s) a mentalizar-me que este fim-de-semana, desse por onde desse, tinha que ir pedalar na minha serra da Cabreira e, depois de ver as previsões meteorológicas que apontavam chuva, interiorizei mais que tinha mesmo que ser.
À saída de Casa, os últimos alertas de que estava para chover e ia ficar todo molhado, mas ainda assim lá fui.
 
Contornei pelo Pelourinho, subi a Picota, fui até à Botica pelos caminhos rurais, pela estrada municipal até Campos, virei no caminho junto às alminhas do Lopes, até à entrada do Carvalhal do Esporão para as primeiras fotografias.
 
 
Daqui segui pelo caminho que vai dar ás Cruzinhas. A chuva começava a ser mais e o próprio caminho tinha água, fazendo com que praticamente ficasse molhado na cabeça e nas pernas. A máquina fotográfica também começou a dar sinais de que estava a ficar afectada com tanta chuva, como se pode ver nas fotografias.
 

Nas Cruzinhas uma nova paragem para umas fotografias à barragem que estava na sua cota máxima.



Normalmente quando faço este trajecto costumo seguir para a direita em direcção à Tranqueta, mas variei um bocadinho e subi das Cruzinhas em direcção ao alto de Caniçó e à saída do lugar, nova paragem para fotografar o carvalhal onde as populações de Ruivães, Vale e Botica, fazem o merendeiro do Pardinho.



 
Daqui em diante foi quase sempre a rolar aproveitando que as subidas tinham terminado. Na volta do pardinho virei à direita, iniciando assim o regresso. Uma paragem junto a um ribeiro para uma nova fotografia.
 


Segui sempre pelo estradão que vem de Salto em direcção à Lameira. É muito rolante, mesmo com o terreno mole por causa da chuva e da lama. Na Tranqueta o estradão fica melhor, mais compacto, por causa dos arranjos aquando da instalação das eólicas. Foi sempre a rolar até perto da Casa da floresta da Lameira, onde parei no caminho quem vira para o Alto do Trovão para um apontamento fotográfico de que falarei depois.



Quando avistei Zebral o vento foi forte e ia-me deitando abaixo da bicicleta. Entre descer pela estrada e pel Botica ou descer pelo meio de Zebral até à Canela e daqui até à Abeleira e Ponte de Ruivães, optei por esta última, e não me arrependi.
Logo no alto de Zebral parei junto de amigos que estavam a fazer a matança do porco. Bebi uma tigela de vinho mas tive que recusar - a muito custo - o sangue cozido com azeite e alho, para mim, o melhor que tem as matanças.



Desci o lugar de Zebral até à Canela e daqui pela Abeleira até ao rio, atravessando-o no "Poço das Mulhres".



Daqui até ao "Traves" onde me fiz uma pergunta: «poderá um homem resistir aos encantos do "Traves"?»





O final de volta foi feito pela estrada até Ruivães, onde já me chamavam para o tão aguardado almoço.
 
Paulo Miranda


 

2 comentários:

  1. Bela volta! Se não fosse o meu compromisso também ia pedalar. Assim fiquei um fds a "seco".

    Não me digas que foste verificar a temperatura da água do Traves?!!!

    Ainda ontem estive a ver uma aventura (penso em 2008) em que "alguém" deu aí um mergulho... EM FEVEREIRO!

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  2. já me conheces, my friend!
    posso-te dizer que este Novembro 2012 estava igualmente bem.

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